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O Poder dos Gestores na Saúde Mental dos Funcionários

  • Foto do escritor: Excello
    Excello
  • 17 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

Como ambientes de trabalho tóxicos afetam não só o crescimento profissional, mas também a saúde financeira das empresas


Em todo o mundo, gestores e líderes exercem uma influência considerável na saúde mental de seus funcionários, superando até mesmo a dos médicos, terapeutas e equiparando-se à dos cônjuges ou parceiros íntimos.


A liderança e seu papel na saúde mental dos empregados


Estudos apontam que um terço dos trabalhadores acredita que seus gestores não compreendem o impacto que exercem sobre o bem-estar mental de suas equipes. Além disso, 70% dos empregados desejam que tanto seus gestores quanto suas empresas dediquem mais esforços ao suporte de saúde mental.


Descobertas relevantes incluem:


  • 60% dos trabalhadores globais identificam o ambiente de trabalho como o principal influenciador de sua saúde mental;

  • A influência dos gestores na saúde mental é comparável à dos cônjuges (69%) e superior à dos médicos (51%) ou terapeutas (41%);

  • 81% dos empregados priorizariam a saúde mental em detrimento de um salário mais alto;

  • 64% aceitariam um corte salarial em troca de um emprego que apoie seu bem-estar mental;

  • Após um dia de trabalho, 43% dos funcionários sentem-se frequentemente ou sempre exaustos, e 78% afirmam que o estresse afeta negativamente seu desempenho no trabalho;

  • O estresse laboral também prejudica a vida familiar (71%), o bem-estar (64%) e os relacionamentos pessoais (62%);

  • 38% dos trabalhadores raramente ou nunca discutem sua carga de trabalho com seus gestores.

Um estudo do Workforce Institute ressalta a urgência de as empresas promoverem discussões sobre saúde mental em suas equipes.


A necessidade de apoio também para os gestores


Não apenas os funcionários sofrem com o estresse excessivo; os gestores também enfrentam desafios similares. Enquanto bons gestores são vistos como raros, eles também são humanos e podem experimentar níveis de estresse comparáveis ou até superiores aos de seus subordinados. De acordo com o Workforce Institute:


  • 42% dos gestores sentem-se frequentemente estressados, mais do que os membros de suas equipes (40%) e a liderança sênior (35%);

  • 25% dos gestores frequentemente se sentem esgotados;

  • 33% dos líderes executivos consideram deixar o trabalho;

  • 40% dos executivos pensam em pedir demissão este ano devido ao estresse relacionado ao trabalho.

A pesquisa sugere que os gestores devem usar seu poder para melhorar tanto sua própria condição quanto a de seus funcionários.


A análise da Morning Consult mostra que apenas 31% dos trabalhadores sentem que suas opiniões são valorizadas pelos empregadores, com uma taxa ainda menor entre as mulheres (27%).


Pesquisas anteriores indicam que gestores desinteressados estão ligados a altas taxas de turnover e baixa retenção.


Um bom gestor é frequentemente descrito como alguém que se importa pessoalmente com seus liderados. A empatia e outras habilidades interpessoais são vistas como essenciais para a liderança eficaz no cenário global atual.


A pesquisa robusta apoia a ideia de que ambientes de trabalho saudáveis — onde o respeito e a empatia prevalecem — resultam em funcionários mais felizes e produtivos, contribuindo para o sucesso financeiro da empresa.

 
 
 

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